sexta-feira, 25 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de abril de 2008

vozes

1765. colecionar sons de fogos de artifício.
1881. comprar máscaras de lã, e usar a máscara por cinco dias.
1882. trabalhos que sejam enviados via correio.
1883. origamis como intervenção espacial.
1885. trabalhos registros de ações, documentações, fotos, mapas, relações.
1887. guias, manuais de intruções.
1889. me propor propostas para eu viver.
___. processos temporais, rituais.



quinta-feira, 3 de abril de 2008

eu viajo para desertos em meus sonhos tambem

acumulando o poder pessoal

“acumulando o poder pessoal...” “– acho que vc está misturando as
coisas – prosseguiu ele –
A autoconfiança do guerreiro não é a mesma que a do homem comum.
Este busca a certeza aos olhos do espectador e chama a isso autoconfiança.
O guerreiro busca a impecabilidade a seus próprios olhos e chama a isso humildade.
O homem comum está agarrado a seus semelhantes, enquanto o guerreiro só se agarra a si
mesmo.
Talvez você esteja perseguindo uma quimera. Busca a autoconfiança do homem comum,
enquanto devia estar atrás da humildade do guerreiro. A diferença entre os dois é notável.
A confiança em si significa saber algo com certeza;
a humildade significa ser implacável em suas ações e sentimentos.
“- estive tentando viver de acordo com suas sugestões – disse eu.
Posso não ser o melhor, mas sou o melhor de mim mesmo. Isso é ser implacável?
“- não. Tem de fazer mais que isso. Você tem que se esforçar ao máximo, o tempo todo.”

d.j. e castaneda.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

tropicália

identidade nacional brasileira como um processo aberto.
a antropofagia
principal arma criativa.
é a consciência de um não-condicionamento às estruturas estabelecidas
ruptura de limites, na exigência de participação corporal direta.
a cidade funcionando como espaço de interferência do diverso.
Claro.


sublinhando disparidades, descompassos, trabalhando com uma multiplicidade descontínua de dicções.
estruturas abertas ao comportamento.
o momento, o agora é a única realidade tangível que ainda comunica algo.
um fluxo contínuo de imagens e sensações desconexas.
afirmação individual, na liberação do corpo.
Desnormativizantes
sendo, portanto, práticas reflexivas.


quando os comportamentos libertam as possibilidades reprimidas.
O Terceiro Mundo vai explodir. Quem tiver de sapato não sobra!
o filme se performando na sua frente e correndo todos os riscos.
sem forma revolucionária não há arte revolucionária.
Vai, bicho, desafinar o coro dos contentes.


jogar produções individuais em contato com o público das ruas.
escolas de samba, ranchos, frevos, festas de toda ordem, futebol, feiras.
criar novas condições experimentais, em que o artista assume o papel de "proposicionista", ou "empresário", ou mesmo "educador".
viceralmente contra tudo, que seria em suma o conformismo cultural, político, ético, social.
DA ADVERSIDADE VIVEMOS!


Abaixo os jantares e coquetéis. Viva o piquenique!
A praça é do povo. Derrubar as prateleira e as estátuas: sim.
construções espontâneas, anônimas
das coisas inacabadas, dos terrenos baldios etc.


Miscigenação.
ritual sonoro, palavras, barulhos e glossolalias.
necessidade de grupos, a que denomino "comunidades germinativas".


A quebra dos condicionamentos e a tentativa de "não formular"conceitos rígidos, direções ou programas, visa às transformações contínuas no processo sob o perigo de criar um novo condicionamento.
não "soluções" mas "invenções criativas".


Quando um personagem não pode fazer nada, ele avacalha.
Larga-me, deixa-me gritar!
Baudelaire já fazia no século passado: andava com os cabelos pintados de verde e uma tartaruga colorida atada por uma fitinha cor de rosa.
digere tudo que não a fira economicamente.
o museu e o nazifascismo comem no mesmo prato.


A arte não é só talento, mas sobretudo coragem.

hélio sailormoon

atingir o coração das coisas.
experimento radical.
Tudo pode ser feito.
viva os recortes, conglomerados.
posições radicais não significam posições estéticas, mas posições globais vida-mundo.

o corpo esplende como fonte renovável e sustentável de prazer.
MUNDO-ABRIGO.
Bobo da Corte.
aceitar uma diferença completa.
Faço música.

um toque na matéria.
ESTOU POSSUÍDO.
nada mais que o deserto!
necessidade de uma livre expressão.
o crime é uma busca desesperada de felicidade.

uma revolta individual contra cada tipo de condicionamento social.
porque correm riscos.
pensar em termos absolutos é cair em erro constantemente,
o que não significa que não se deva optar com firmeza.
A droga escancara para novas percepções, novas dimensões, novas estruturações.
a luta me interesa como posição de vida.

A arte chega a um deserto onde a única coisa reconhecível é a sensibilidade.
tendo deixado de ser usado como instrumento de trabalho, o corpo seria ressexualizado.
Faz escuro mas eu canto.
desenhador de mapas de territórios ignotos.
mapas cartográficos.
MERGULHO DO CORPO.

eReaders

iLiad
http://www.irextechnologies.com/

Han Lin eReader
http://www.jinke.com.cn/Compagesql/English/index.asp

kindle
http://www.amazon.com/Kindle-Amazons-Wireless-Reading-Device/dp/B000FI73MA

sony reader
http://www.sonystyle.com/webapp/wcs/stores/servlet/CategoryDisplay?catalogId=10551&storeId=10151&langId=-1&categoryId=16184

Plastic Logic
http://www.plasticlogic.com/product.html

FLEPia (color)
http://www.engadget.com/2007/04/20/fujitsus-flepia-e-reader-touts-color-display-wifi/

BeBook Reader
http://mybebook.com/

Readius by Polymer Vision
http://www.polymervision.com/

Astak Mentor

http://www.engadget.com/2008/05/14/astak-mentor-e-book-reader-comes-in-at-under-200/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

domingo, 6 de janeiro de 2008

lugar público

[]
Escuro. Fechou os olhos. Sentiu o escuro. Sentiu ser envolvido pelo escuro. Desapareceram a mesa, os papéis, a caneta.
Raspagens nas letras. Não ouvir as lamentações surdas de si próprio.
Um preto bêbado sorri encostado à parede.
Eu devo obter o silêncio necessário ao meu recolhimento.

O grande medo, que ele guarda dentro de si, é que, algum dia, o seu próprio mito desabe como um circo, e ele se veja solitário e inútil.
Realizava-se uma festa e eu mantinha-me silencioso num canto.
Um corpo na superfície.
Oitocentos e quarenta bilhões de pontos de interrogação.
Ele está enfermo e tenta curar a si mesmo. Ele conduz uma multidão de loucos; ele é o líder, o curandeiro, a única esperança. Ele volta o rosto para a multidão e pronuncia um discurso. O discurso diz que os loucos devem expor suas feridas ao sol e às moscas. A multidão murmura perplexa, mas ele grita e reafirma a sua doutrina. As suas próprias feridas, ele cobre de fragmentos de animais mortos, e ele usa um capacete dourado.

Existem dias em que estou a ponto de explodir como uma bolha de sabão. Uma explosão sem ruído.
Difícil determinar as relações. Estou ligado a alguma coisa? Estou ligado a alguma coisa? Esquecimento da orgem.
Existe um intervalo de tempo que eu levo para mergulhar em mim mesmo. Nos primeiros instantes eu permaneço perdido e procurando qualquer coisa. Não sei definir o que eu procuro. Fui encontrado por mim…
Estou numa confusão absoluta de palavras e de sentido. Um jogo. Um novo jogo de palavras. Uma sonolência. Fadiga de existir. Sonolência. O meu estado geral e definitivo de existir é a apatia. Enfrentar a loucura. Enfrentar a própria loucura e enfrentar a loucura do mundo. Sempre no limite razão-loucura. Construir a ordem da falta de ordem.
Cada coisa tem seu tempo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

como funciona isto?

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